quinta-feira, outubro 30, 2008

Impressionante

É impressionante o que este indivíduo consegue fazer com a guitarra.

A música é para os mais saudosistas, uma delícia de música

quarta-feira, outubro 29, 2008

A arte do beijo

Saber ou não saber beijar, eis a questão.

terça-feira, outubro 28, 2008

Carta tipo

Uma carta tipo para se ter sempre à mão.

"Caros Vizinhos,

Lamento referir-me a um assunto tão intímo vosso, mas é por este acabar por não ser realmente privado, que vos alerto.

Todos gostamos de dar uma boa queca, é natural. Todavia, é importante ter consciência se o condomínio "assiste" a acto tão privado. E assiste!!! Não visualmente, claro, mas a barulheira que é feita no árduo desempenho do acto, certamente "acorda" os mortos do cemitério à nossa beira.

Confesso que os gemidos femininos até nem incomodam, ouvem-se baixinho e transmitem uma sensualidade que é naturalmente agradável, masquanto os resto, o caso muda de figura.

Os barulhos do mobiliário a arrastar, as pancadas ritmadas na parede espalham-se pela estrutur do edifício. Não é preciso ser engenheiro ou licenciado em engenharia para perceber que os ruídos e as vibrações estruturais são os mais difíceis de isolar e os mais incomodativos.

Portanto, ou compram uma cama nova, ou fodem no chão!!!

Não me fodam é a mim.

Boas fodas


Atentamente

O Vizinho de baixo"

domingo, outubro 19, 2008

O Capitão


Um artigo muito interessante no Correio da Manhã de hoje.


Uma homenagem a este grande jogador e homem, muitas vezes injustiçado.



"Morte anunciada é um exageroUm toque de calcanhar em meia-dúzia de minutos bastou para Nuno Gomes vincar a sua inteligência e aptidão futebolística numa selecção sem talento nem experiência com que Carlos Queiroz falhou, nesta semana, a abordagem de dois adversários de segunda categoria na qualificação para o Mundial de 2010. Se alguma certeza transitou da infausta jornada foi o erro clamoroso da ‘inutilidade’ de Nuno Gomes, cuja ‘morte futebolística’ não tem passado de uma notícia recorrente mas claramente exagerada – como diria Mark Twain.
O axioma aplica-se em toda a linha à figura do goleador benfiquista, que sofre da mesma perseguição dentro do próprio clube, de onde nas últimas semanas têm sido expedidas sucessivas mensagens de hipotéticos interesses de emblemas estrangeiros, na esperança de que, como fez Petit, também ele desampare a loja e deixe roda-livre às contratações por atacado. Na Luz, como na Selecção em renovação, os 32 anos de Nuno Gomes despertam um preconceito contra a veterania que não tem cabimento no futebol moderno.
O problema, para Rui Costa e para Queiroz, é que, nos pequenos universos onde se move, Nuno Gomes ainda consegue ser o melhor e manter um rendimento que provocaria saudades. Impressionante dilema este, gerado por um jogador que insiste em manter-se bem vivo desportivamente e cuja honestidade de processos contrasta com o exercício de poder dos treinadores, que não precisam de justificar as suas opções mais obtusas.
Neste ano, o capitão encarnado não tem sequer padecido de problemas físicos e a assinatura de três golos de autor e importantes seria mais do que suficiente para justificar um posto na Selecção. Agora, fica entregue aos desígnios da sorte benfiquista, lutando para não ser uma cara velha num plantel que se alimenta, de forma viciada, das novidades do mercado.
Depois de Outubro, com o restabelecimento de Suazo e Aimar no Benfica, é provável que o espaço de Nuno venha a ficar mais estreito, ajudando então Queiroz a legitimar a sua esdrúxula opção pelo monolítico Hugo Almeida. É um desafio tremendo o que se esconde na esquina da última etapa da carreira de Nuno Gomes, obrigado outra vez a ‘provar’ capacidades extremas, não obstante não existir quem se lhe compare no espectro da concorrência.


OS ESTRANGEIROS
No Benfica, para satisfazer a turba- multa, tornou-se obrigatório contratar estrangeiros. Nestes dez anos, viu aterrar na Luz os parceiros mais exóticos, a todos ‘sobrevivendo’. Depois de Paulo Nunes, Deane, Saunders, Tote, Karadas, Delibasic, Marcel, Miccoli, Fonseca, Bergessio, Cardozo, neste ano chegaram Aimar e Suazo: um bom estímulo.


OS JOVENS
Com Scolari, perdeu a titularidade para Pauleta, e ao longo dos anos em que espreitava a oportunidade ainda teve de confrontar-se com as ‘revelações’ de Postiga e H. Almeida, além da concorrência de Ronaldo e das ‘ameaças’ de Makukula, Danny e Djaló, merecendo mais confiança dos adeptos que dos treinadores.


RENOVAÇÃO OBRIGATÓRIA
A opção do Benfica para este ano, com a tomada de poder por Rui Costa, pressupôs uma renovação global do plantel e da equipa, desde logo com o afastamento definitivo de um histórico como Petit e de ‘veteranos’ como Nélson, Nuno Assis ou Luís Filipe e com o cerco a outras figuras como Luisão, Léo, Mantorras – cada vez mais perto da porta de saída. A posição de Nuno Gomes, ‘a priori’, também devia contar deste lote de rostos a substituir, mas a capacidade de regeneração do goleador e a fragilidade física dos putativos substitutos têm-no agarrado à vida. Os próximos meses ajudarão a perceber se conseguirá resistir, tarefa quase impossível perante o investimento obrigatório nas novas figuras.


ERRO DE 'CASTING'
Na Selecção, embora já pouco tenha a ver com a ‘escolinha’ do professor Queiroz, Nuno Gomes ainda corporiza a chamada ‘Geração de Ouro’, assumindo a transição para a nova vaga que alguns ainda vêem na fase final do Mundial de 2010. Mas o ‘casting’ estranho dos últimos jogos, que o deixou à margem de uma equipa sem poder ofensivo, já permite duvidar de que ainda venha a conseguir estar (e marcar) numa sexta fase final consecutiva, sendo claros os indícios de que o seleccionador prepara o afastamento dele dos planos de construção de uma 'grande equipa'. Nuno Gomes pode não sobreviver ao desgaste de um treinador que convive mal com jogadores adultos."

Por João Querido Manha in Correio da Manhã.

quarta-feira, outubro 15, 2008

0-0


Infelizmente, é este o resultado final da tristeza de jogo a que acabei de assistir.

Amanhã, refeito do desgosto colocarei aqui uma análise ao jogo. (edit: não coloco, aquilo foi mau de mais)

PS: Volta Scolari, estás perdoado.

WTF???

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol, aos 84 minutos, abandona a tribuna VIP, em direcção ao interior do estádio, com o resultado em 0-0.

Alguém me explica o porquê????

Ai ai!!!

Estou a ver o jogo de Portugal, e é de uma tristeza impressionante.

Mas o que é que se passa com esta equipa? A jogarmos contra 10 não conseguimos marcar um golito?

Vamos esperar por estes últimos 45 minutos a ver o que dá.

Segurança (???) no trabalho.


Reparem bem na fotografia. E leiam as bandeiras....

Portugal no seu melhor.

segunda-feira, outubro 13, 2008

Miguel Sousa Tavares


Goste-se o não dele, desta vez tocou na mouche.



"Por Miguel Sousa Tavares -


"É altura de os líderes da comunidade cigana reflectirem e imporem a sua autoridade à comunidade, para que esta decida se querem ser cidadãos ou marginais. Não podem é ser cidadãos para os direitos e marginais para os deveres".

«Na sentença em que condenou cinco homens de etnia cigana a penas de prisão efectiva por agressões a soldados da GNR, a juíza Ana Gabriela Freitas, de Felgueiras, citando testemunhas, referiu que os arguidos eram "pessoas marginais, traiçoeiras, integralmente subsidiodependentes do Estado".

Muito embora a sentença se tenha sempre referido àqueles arguidos em concreto, o advogado de defesa entendeu que o seu alcance ia muito para lá disso e reflectia uma visão xenófoba sobre toda a comunidade cigana. É, de facto, difícil não desconfiar que assim foi e, todavia, não é isso que retira razão aos testemunhos citados pela juíza. Infelizmente. Há anos, aplaudi a coragem do governador civil de Braga, Bacelar Gouveia, defendendo praticamente sozinho a comunidade cigana de Oleiros contra as populações locais. Hoje aplaudiria outra vez, porque penso que, num Estado de direito, a autoridade tem de garantir condições de igualdade entre todos, independentemente da raça ou dos hábitos de cada comunidade. Não é simplesmente tolerável que brancos rejeitem viver com negros por perto ou que negros rejeitem ser vizinhos de ciganos, como sucedeu recentemente na Quinta da Fonte. E, todavia, isso não encerra a questão.

Também não é tolerável que uma determinada comunidade ou etnia se torne de tal forma anti-social que ninguém queira viver ao seu lado por medo ou desconforto. Por mais teorias igualitárias que se construam, a realidade é que o mito dos ciganos vagabundos, últimos aventureiros e homens livres do Ocidente, está de há muito esgotado.

Nas povoações do interior, os ciganos sempre foram olhados com desconfiança pelo facto de andarem armados, dedicarem-se ao pequeno furto e envolverem-se em frequentes rixas. Traziam problemas e conflitos aos locais por onde passavam e era natural que as populações só descansassem quando os viam Longe. A maior parte da comunidade vivia, porém, do contrabando e, embora não fosse uma actividade propriamente legal, sempre foi mais ou menos tolerada como mal menor. Mas a abolição de fronteiras na Europa acabou com o único modo de vida mais ou menos estável dos ciganos. Infelizmente, a alternativa a que lançaram mão foi o tráfico de droga e tudo o que ele arrasta consigo de crimes associados.

80% das famílias ciganas recebem o Rendimento de Reinserção Social, vivem em casas cedidas pelas autarquias com rendas simbólicas, que muitas vezes nem sequer pagam, como se viu na Quinta da Fonte, dispõem de escola grátis para os filhos e assistência médica. Isto é o que a comunidade lhes dá. E o que dão eles em troca? Nada: não trabalham, não pagam impostos, não cumpram as leis do Estado que os acolhe. Reclamam-se uma diferença sociocultural que os exime de responsabilidades semelhantes às de quaisquer cidadãos, mas estão sempre na primeira linha a exigir tudo e mais alguma coisa a que se acham com direito.

Ora, eu aqui dou razão a Paulo Portas: o Estado assistencial não pode perpetuar a dependência de quem tem capacidade para viver de outra maneira.A ajuda pública existe para ocorrer a situações de emergência social, de miséria absoluta, e criar condições para que as pessoas, pelo seu trabalho e pelo seu esforço, possam então ter uma oportunidade para sair do fundo do poço. Mas não existe para alimentar, sem fim à vista, a preguiça, a indolência, a desresponsabilização. Se é que a comunidade cigana está organizada por uma hierarquia estratificada, como dizem, é altura de os seus líderes reflectirem e imporem a sua autoridade à comunidade, para que esta decida se querem ser cidadãos ou marginais. Não podem é ser cidadãos para os direitos e marginais para os deveres».

MIGUEL SOUSA TAVARES | EXPRESSO | 02.08.2008"

Porque no te callas???

Mas será que este Bush não se cala?

Aquele país mais parece uma ditadura, irra!!!

http://edition.cnn.com/2008/WORLD/europe/10/13/nobel.economics.prize.ap/index.html

sábado, outubro 11, 2008

Para relaxar

Este é um daqueles momentos Zen

Fechem os olhos, oiçam e desfrutem....

Satíriase

Descobri agora que sofro de "Satíriase"

Estão a ficar assustados

Gosto de ler estas notícias...

http://edition.cnn.com/2008/POLITICS/10/10/mccain.crowd/index.html

sexta-feira, outubro 10, 2008

De regresso

Pois é minha gente,

Estive afastado bastante tempo, mas por influência de um grande amigo, ei-me de volta a este espaço. Espero conseguir manter este blog o mais actualizado possível.

Beijos e abraços..........e continua a apetecer-me.